Como alternativa ao shopping center tradicional, inciativa tem crescido no País pós-pandemia

Acelerado pela pandemia e pelas inovações tecnológicas, o conceito de fazer compras a céu aberto vem cada vez mais ganhando força, figurando como uma revisão do modelo de negócio e arquitetura do shopping center tradicional para atender demandas emergentes.
Na cidade de Buenos Aires, um dos primeiros estabelecimentos construídos nesse formato foi o Distrito Arcos, inaugurado em dezembro de 2014 no bairro de Palermo. Posteriormente, a cidade recebeu outro projeto, o Viaviva, localizado próximo a um famoso ponto turístico da cidade, o Bairro Chinês e, mais recentemente, destaca-se a construção do Nuevo Quilmes Plaza, empreendimento inaugurado em 2022 com mais de 70 locais comerciais a céu aberto no bairro de Don Bosco.
A ideia da construção de shoppings centers ao ar livre busca oferecer um ambiente de lazer diferenciado ao consumidor, mesclando-se com áreas verdes e espaços para diversão familiar. “A partir da pandemia, as pessoas ficaram mais receosas de frequentarem espaços fechados e começaram a buscar alternativas ao ar livre”, assinala Marcelo Chane, assessor comercial do Nuevo Quilmes Plaza.
Custos menores para o consumidor
Um dos maiores atrativos dessa modalidade está na melhoria dos preços: apesar de contar com estrutura semelhante à de um shopping center convencional, os empreendimentos ao ar livre possuem menores gastos – como energia, por exemplo – gerando um custo total menor ao comerciante, o que é refletido diretamente no preço final do produto para o consumidor.