
Com retomada econômica, shopping centers buscam se consolidar com as vendas de fim de ano
Com menos restrições por conta da Covid-19, os países esperam
resultados próximos aos níveis anteriores à pandemia

Pela América Latina, os países vêm flexibilizando as restrições contra o coronavírus como forma de impulsionar a economia para o final de 2021. Com o avanço da vacinação, em muitos locais já não há restrições de horário de atendimento ou limite da capacidade de funcionamento.
Como medida para a reabertura comercial, no Peru, os estabelecimentos passaram a operar com uma maior capacidade de lotação neste mês de outubro. Centros comerciais, galerias e lojas no geral passaram a funcionar com 50% da capacidade permitida, e caso tenham mais de 200 metros quadrados de área interna, a lotação pode chegar a 100%.
Para o Ministro de Comércio Exterior e Turismo do Peru, Roberto Sánchez, a ampliação do limite máximo de pessoas permitido nos locais poderá impulsionar a reativação econômica do setor ao atrair o consumidor de volta aos locais.
Já no México, essa reativação tem sido vista pelo aumento no fluxo de pessoas em shopping centers. Só no terceiro trimestre de 2021, os centros comerciais do grupo de investimentos Fibra Danhos registraram um fluxo de 18,4 milhões de pessoas, correspondendo a 49,3% de aumento com relação a 2020.
Datas comerciais na fase final do ano
E com eventos importantes, como o Natal, os últimos meses do ano são esperados pelo setor de varejo em muitos países pela oportunidade do aumento das vendas.
Nesse ano, no Brasil, segundo um estudo da Méliuz, cerca de 72% dos consumidores pretendem fazer compras na Black Friday, que acontece no final de novembro – um dado animador para o setor.