JAN/FEV 2025 - Edição 257 Ano 38 - VER EDIÇÃO COMPLETA

W-Energy oferece soluções avançadas para reduzir o consumo de água e energia

12 de fevereiro de 2025 | por Solange Bassaneze / Fotos: Divulgação
A empresa atua em todo o país e tem vários cases em diversos segmentos

“Minha missão e meu propósito estão ligados à sustentabilidade, ao meio ambiente e à manutenção da vida na Terra”, diz Wagner Cunha Carvalho, ativista, ambientalista e CEO da W-Energy. Essa frase reflete bem o trabalho desenvolvido pela companhia especializada em economia de água e de energia, que oferece ao mercado o benefício da redução de custos e de consumo. Para isso, possui uma série de tecnologias avançadas de 17 países, sendo que algumas são distribuídas no Brasil com exclusividade. Os principais fornecedores ficam na Alemanha, França, Estados Unidos e China.

O grande diferencial da empresa está na viabilização do projeto. “Como tínhamos o sonho de fazer uma proposta irrecusável, investimos, geramos economia e nossa remuneração é parte da economia obtida. Sem economia não tem remuneração. Fazemos isso há 19 anos.”

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Wagner Cunha Carvalho, ativista, ambientalista e CEO da W-Energy

Como os shopping centers já implantaram uma série de projetos de energia, o CEO analisa que há muita oportunidade para reduzir o consumo de água destes ativos.

O primeiro empreendimento com tecnologia da W-Energy em fase de implantação é o Iguatemi Fortaleza, que tem projeção de economia de água superior a 20%.

Os próximos projetos são com os shoppings da Gazit Brasil – Internacional Shopping, Mais Shopping, Morumbi Town, Shopping Light, Shopping Prado Boulevard e Top Center. 

“Como mundo está vivendo essa crise hídrica, há um desequilíbrio. Então, é uma excelente oportunidade para os shoppings por ser o ano da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30). Pesquisas mostram que 1 a cada 3 pessoas optam pagar um valor maior por um produto com o serviço desde que eles sejam responsáveis do ponto de vista ambiental. Quando o shopping tem responsabilidade, o cliente percebe e admira. Tudo é reputação.”

A W-Energy, que completará 20 anos em 2025, oferece essa experiência sustentável. Por exemplo, no Shopping Iguatemi Fortaleza, há comunicação visual na hora de lavar as mãos indicando que a tecnologia ultra-ecológica gera 96% de economia. A implantação de um projeto demora de uma semana a um mês, dependendo do porte do shopping, e a primeira economia é percebida até 45 dias do início da instalação, dependendo da leitura da concessionária.

“Começamos pela implantação do serviço de telemetria, em que se pode ver o consumo em tempo real e receber alarmes, em caso de vazamento. Com ele, identificamos todos os vazamentos, corrigimos, inclusive, pagamos a obra de intervenção civil.”
Torneira com atomizador para reduzir o consumo de água

Um dos principais diferenciais é o benefício do contrato estendido aos lojistas. “Eles podem receber os economizadores e contar com o serviço de manutenção preventiva e corretiva da W-Energy. Treinamos ainda os colaboradores, fazemos palestra, colocamos a comunicação visual, instalamos os equipamentos, monitoramos via internet, acompanhamos e fazemos visitas. Todo cliente tem direito a chamados ilimitados e, a depender do contrato, pode ter alguém da equipe na operação. Temos a cultura de atender todo tipo de negócio, inclusive, hospitais, por exemplo, que funcionam 24 horas. Estamos preparados para atender, identificar e resolver o problema com velocidade. Existe ainda a vantagem dos alarmes de vazamento chegarem pelo celular.”

Em caso de redes de shoppings, é possível fazer a personalização de software para que possam escolher o que querem visualizar. Um dos cases da companhia no varejo se refere à rede atacadista Assaí, a qual atende há dois anos e meio.

“Começamos com 16 unidades e, hoje, temos 135 contratos. Agora, terão mais 200. A economia realizada nas unidades daria atender por 42 dias a cidade de São Caetano do Sul”, detalha Carvalho.
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Tecnologia de telemetria utilizada pela W-Energy 

Atualmente, a empresa tem projetos em 400 cidades e possui sedes em São Paulo e Rio de Janeiro. São mais de 400 clientes e, ao entrar em um segmento, é comum que ganhe escala. Possuem vários projetos em hospitais, universidades, rede supermercadista, redes bancárias, entre outros. “Esse ano de 2025 é dos shopping centers e o ativo de qualquer cidade do país é elegível a ser nosso cliente. Os movimentos são cíclicos entre os segmentos, porque eles conversam em entidades de classe, que assumem essa responsabilidade”, conta o CEO da W-Energy. Em função desta liderança, essas iniciativas são fomentadas no setor. E é uma operação em que todos ganham: os shoppings, o meio ambiente e os lojistas. “Só não as concessionárias, mas elas também sabem que não terão água para atender a todos. Em 2013 e 2014, teve rodízio e isso voltará a acontecer. Existem alguns lugares com rebaixamento do lençol freático em 60% e as cinco principais bacias hidrográficas do país têm o pior nível dos últimos 100 anos”, reflete.

Como o Brasil tem cerca de 12% da reserva hídrica de água doce do Planeta, a maior do mundo, há muito desperdício de água. Países que sofrem com a escassez possuem tecnologias mais avançadas, então, Carvalho viaja o mundo para saber o que existe de melhor.

“Compramos em grande quantidade em contêineres e, com isso, o preço cai e conseguimos oferecer uma condição especial para os shoppings. São tecnologias avançadas importadas. A personalização do software tem tecnologia francesa, Inteligência Artificial americana, mas a programação é brasileira”, detalha Carvalho.

Por ser ambientalista e ativista, o CEO tem o respeito dos ambientalistas e a admiração dos empresários porque investe e gera redução de custos para os negócios. E W-Energy não é apenas especialista em economia de água, mas também em energia. 

Entre as iniciativas de eficiência energética, estão troca de iluminação, aproveitamento dos telhados para fornecer energia limpa, software personalizado para monitorar o consumo de energia por área, como feita na torre do Santander, localizada no JK iguatemi, onde 300 sensores com ioT são utilizados para a leitura de consumo de diesel, gás, água e energia com alarmes em tempo real, entre outras. “Podemos ainda assessorar os shoppings na compra de energia do Mercado Livre com contratos inteligentes e uma oferta com condições diferenciadas”, complementa o CEO. 

Ambiente de trabalho

A W-Energy gera 64 empregos diretos e mais 40 indiretos. Existe um cuidado muito grande com as pessoas e isso muito antes do termo ESG surgir ou mesmo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. “A nossa política é de valorização do colaborador. Já fizemos, por exemplo, campanha para quem melhorasse mais a própria saúde e o prêmio era um carro. Ou seja, não foi o que mais bateu a meta. Para isso, fizemos palestras com nutricionista, colhemos exame de sangue antes e depois, demos a suplementação de vitaminas para quem estava em déficit com orientação de ortomolecular, fizemos modulação hormonal… Sou o fundador da W-Energy, mas tenho dois sócios, que eram colaboradores. Nosso jeito é diferente. Oferecemos ao colaborador o serviço de cabeleireiro, barba, pedicure, quiropraxia… Só que fazemos isso há muito tempo. Brincamos aqui que neste quesito o Google é nosso aprendiz. Temos essas ações que são elegíveis para se tornar parte do GPTW há pelo menos 15 anos. A quantidade do que fazemos vai além do GPTW e Green Building.”

Carvalho é referência em sustentabilidade e está presente em discussões importantes, como, por exemplo, na ONU e no Fórum Econômico Mundial. No Brasil, também possui ações sociais que mudam vidas. Na aldeia Nova Esperança, na Amazônia, algumas etnias foram beneficiadas com usinas solares, notebooks nas escolas e poço com água tratada.

“Eles estavam tomando água do rio e morrendo por causa disto. Hoje são 500 famílias em que entrego energia solar e água potável na Amazônia. Descobrimos que uma menina, considerada muda na aldeia, não falava porque não escutava. Agora, custeamos o aparelho auditivo dela e ela está ouvindo 60%. Está também passando por tratamento dentário. Se não for difícil, a gente não participa”, conta animado.

Carvalho ainda diz que se as pessoas querem fazer transição energética e querem continuar habitando este planeta, é preciso escolher alimentos que não poluem.

“Parte da missão é trazer essas verdades inconvenientes e tocar nas feridas que ninguém quer tocar.  Eu tenho que emprestar a minha voz para a natureza. Já vim com o vírus verde. Fui criado por duas mulheres, meu pai me abandonou quando eu tinha dois anos, passei por extrema pobreza, vi a situação de forma diferente. Por isso, pergunto hoje: Que jovens vamos deixar o planeta? Estamos ensinando todo dia e mudando os hábitos.”
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Carvalho no Fórum Econômico Mundial em Zurique, na Suíça

A W-Energy também é a única patrocinadora de uma academia onde oferece oficina para jovens de orfanato, localizada na Bela Vista, no centro da cidade de São Paulo, em uma área concedida pela prefeitura. Também custeou  60% de um santuário de animais, vítimas do tráfico. Ou seja, não existe selo para reconhecer essas iniciativas tão genuínas e a busca em ajudar o próximo e cuidar do Planeta acontecem todos os dias, sempre com o objetivo de se fazer mais hoje, amanhã e depois. “Costumo dizer que os dois dias mais importantes da vida são quando você nasce e quando descobre o porquê.” Enfim, a W-Energy tem missão e princípios para inspirar qualquer empresa que busque também fazer parte desta jornada socioambiental. Se quiser saber mais sobre a empresa, pode ainda acompanhar o podcast  do Portas Abertas. No episódio 29, da terceira temporada, o presidente da Abrasce, Glauco Humai, conversa com o empresário.

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