A liderança feminina e suas vertentes nas organizações
É com grande entusiasmo que inauguro esta nova seção da Revista Shopping Centers, dedicada a artigos redigidos por líderes femininas em nosso setor. Esta iniciativa surge com o propósito de abordar temas cruciais para o avanço e aprimoramento do segmento, através da perspectiva e expertise de mulheres que ocupam posições de destaque.
Como diretora de Planejamento Estratégico e Operações na Abrasce, é uma honra contribuir com o primeiro artigo desta seção. Ao refletir sobre as impressões que tenho seguido, é evidente que a liderança feminina desempenha um papel fundamental no cenário atual.
Em nossa jornada rumo à igualdade de gênero, é imperativo reconhecer e valorizar o papel multifacetado da mulher na sociedade contemporânea. Mulheres desempenham uma variedade de papéis, seja como mães, donas de casa, esposas, filhas, empreendedoras ou executivas. É essencial que tenhamos clareza sobre nossos objetivos de vida e estabeleçamos um planejamento para alcançá-los.
A liderança não se limita apenas ao âmbito executivo, mas também engloba a capacidade de gerenciar e equilibrar todas as esferas de nossas vidas. Devemos aprender a conciliar nossas responsabilidades e a buscar apoio quando necessário, seja da família, parceiros ou rede de suporte.
É com esse entendimento que estamos avançando, buscando promover um ambiente inclusivo e colaborativo no Congresso Abrasce e Exposhopping deste ano. Estamos orgulhosos de apresentar um palco exclusivo para palestras ministradas por mulheres, reconhecendo suas contribuições significativas para o setor.
Além disso, tenho o prazer de anunciar que nesta edição já contamos com uma convidada super especial – Mirela Gedeon Cubilhas, diretora da Enashopp – que compartilha suas reflexões sobre “A Sinergia Poderosa da Liderança Feminina”. Sua contribuição é inestimável para enriquecer ainda mais o debate sobre este tema tão importante.
É claro que ter tantas atribuições assim não é tarefa das mais fáceis. Por isso, é essencial que reconheçamos nossas fraquezas e limitações, respeitando-as e buscando formas de superá-las. Devemos combater a competição prejudicial entre mulheres e promover a solidariedade e o apoio mútuo.
Em um cenário repleto de desafios e responsabilidades, uma provocação que costumo me fazer é a seguinte: como podemos transformar nossas fraquezas em oportunidades de crescimento e aprendizado? Como podemos nos unir em solidariedade, compartilhando experiências e apoio mútuo, para enfrentar os desafios que surgem em nossa jornada? Esta reflexão nos convida a repensar o conceito de liderança feminina, reconhecendo não apenas a força individual, mas também o poder transformador da colaboração e da empatia. Afinal, é através da união e da valorização de nossas diferenças que construímos um futuro mais justo e inclusivo para todos.